Mode se obter um milagre bem milagrado e verdadeiro, o puxador da reza deve ter FÉ num partido defunto, porém, zero-cabaço de pebice e ladroagem.
A reza é pra ser tagarelada de boca toda, braço arribado e mão de abano, por cento e vinte beata, bem na frente do Congresso Nacioná.
Primeiro, cada rezadeira faz um banho para lavagem da rampa e dos batente:
9 pimenta malagueta,
3 dedo de amoníaco,
9 folha de pinhão roxo,
3 alho macho,
um taco de fumo de rolo,
dois tões de canela em pó,
um trevo Amansa Tudo,
10 galho de Desempata,
3 folha de Vinde-cá e raspa do microfone do Congresso Nacioná.
Mistura com dois litro de solução de bateria,
nove pingo de mijo de senador,
sobejo do cafezinho dum deputado risão,
água de colônia da boa e dois dedo de cachaça.
Enterra por sete dia e, naquela hora lá, tome-lhe banho de bassoura e etc. e coisa tá:
escovão, palha de aço, também ácido muriático, água de matar verruga, creolina, soda cáustica, lixa 8, lixa 12 e fé em desempatar.
Para este banho a defumação é:
4 folha de Puçá,
3 caroço de Uxi e 3 broche de sutiã de uma caba eleitorá.
Junta com um retrato de um prefeito honesto, sumo de vinte título de eleitor, mais a raspa da carteira de quatro vereador.
Com um rosário verde e amarelo em formato de pulseira e caindo pelas mão, o puxador da reza se benze com a bandeira do partido, e, de mãos ambas, dá de garra duma folha de coqueiro e vai fazendo cruz no espinhaço do Congresso como quem abana um elefante comilão e afundado no cocô.
Concentra-se na força milagrosa do partido e larga o pau a rezar:
Oh, meu saudoso partido! Vós que aqui fostes nascido e aqui foste sepultado! No teu tempo esse Congresso era virge desse olhado!
Oh, Congresso Nacioná! Se com dois te botaram, com três eu te tiro; pelos poder do supremo, pelos poder dos poder; poder das força divina, poder do PPPP.
Se botaram na tua arquitetura, nas tuas grande vidraça, na tua rampa de subida honesta e descida mais-ó-meno, no teu lema de luta e teu passado de glória, todo olhar maldiçoado, tinhoso e excomungado há de se arretirar!
Perdoai, oh perdoai! Mais duas vez perdoai, esses partido safado, ferino e falsificado lá da casa de carái!
Oh, meu Congresso sofrido! PPPP te conhece, PPPP te amou, PPPP te conserta, PPPP te liberta desse mal que te entrou.
O mesmo milagre te cure o ar torto;
ar morto;
ar quente;
ar de arrenego;
ar de projeto má votado;
ar de riso e embromação;
ar de toco e de propina;
ar de 20, 25, 30, 40%;
ar de discurso safado;
ar de bajulação;
ar toma-lá-dá-cá;
ar de desculpa maldada;
ar de rixa e deduragem;
ar chegado à baitolagem;
ar de raparigagem;
ar de tapa e confusão;
ar de lugar sem dono;
ar de farra e gente ruim;
ar de gente amundiçada, vadia e barra-pesada,
ar traíra de Caim;
ar de felaputice;
ar de zona e lei-do-cão; quá-rá-quá-quá frente às câmara;
ar batedor de carteira;
ar de esculhambação!
Credo cruz, verbo em carne, padre virge e coisa e tá!
(duas reza de ibope com mais três credo as avesso e três missa de Natá).
PPPP teje contigo por quanto tempo durar.
Pelos poder do supremo.
Pelos poder dos poder. Poder das força divina. Poder do PPPP!
Depois da reza aplaudida o cabra solta em seguida, um tirinete de fogos do fumaceiro avoar, Estado Zunido zunir e corruto se mijar.
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Funciona mesmo