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Lembranças do meu passado que construiram o meu presente

O meu blog não é um documentário onde descreve a cultura de uma região, de um povo ou de uma raça, mesmo porque este é um material riquíssimo de informações que somente aos estudiosos do assunto tem autoridade para falar, ou descrever. 
O meu blog como já descrevi fala das minhas raízes, das minhas lembranças que me serviram de bússola para guiar a minha vida. Na postagem anterior coloquei um vídeo do YouTube que também foca um dos gostos musicais do meu pai.
Tenho muito que agradecer ao YouTube, sem ele o meu blog seria sem graça, porque não teria como mostrar as músicas que ficaram gravadas nas minhas lembranças. 
Sem esquecer também de agradecer ás pessoas que colocaram esses vídeos lá. Quer dizer: é um conjunto que faz agora o meu blog. 
De minha propriedade mesmo são somente as minhas lembranças.
E como descrevi em poucas palavras, o meu pai adorava ouvir cantorias através do rádio. Lembro que as 05h00min da manhã já havia programas que transmitiam ao vivo os cantadores de repente. E quando seus cantadores preferidos iam se apresentar meu pai não desgrudava do rádio. 
E assim, também comecei a gostar de cantorias. 
E meu pai explicava que aqueles homens possuíam uma inteligência muito grande, que não aprenderam as rimas nas escolas, e que muitos deles eram até analfabetos e meu pai para enriquecer meus conhecimentos, comprava na feira, uns livrinhos de poucas páginas, ou folhetos, como queiram chamar, e que chamam de literatura de cordel. Quando criança, motivada pela leitura eu já possuía uma coleção daqueles livrinhos. Cada um narrando em versos as histórias de alguém, ou de um amor, ou de uma saudade. Lembro-me de um que narrava a chegada de lampião no inferno.
Bom, mas voltando para os repentes. 
Não sou especialista nesses assuntos, mas graças ao YouTube vou ter a oportunidade de colocar no meu blog um pouco da essência do repente.
Ouvir o repente é estudar a cultura brasileira! 
Lembro também que meu pai tinha uma bíblia, de capa muito grossa e com mais ou menos oito centímetros de altura, de folhas muito fininhas, ele tinha um cuidado fora de serie com este livro e todos os dias a noite à luz de um candeeiro, lia a sua bíblia, nesta época na minha cidade não existia ainda a luz elétrica.
Eram muitos os livros que o meu pai possuía, entre eles e dos quais lembro, eram os de Alexandre Dumas, meu pai lia o livro e depois contava a história como, por exemplo: “O Conde de Monte Cristo”.
E tem muita história para contar ainda...

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